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Variante ômicron representa mais da metade dos casos de Coronavírus no Brasil

Caro(a) leitor(a),

Destaques da semana: Banco Central americano (FED) anuncia que alta dos juros nos EUA pode ocorrer de forma mais rápida do que o anteriormente esperado; invasão do capitólio americano completa um ano; mundo bate recorde de casos de Covid-19 em 24h; variante Ômicron já representa mais da metade dos casos de coronavírus no Brasil.

Boa leitura!

FED anuncia que juros poderão subir mais rápido do que o previsto

A ata da última reunião do comitê de política monetária do Federal Reserve (FED), divulgada nesta quarta-feira (5), causou uma onda de pessimismo nos mercados financeiros globais ao sinalizar que as taxas de juros nos Estados Unidos poderão subir mais cedo e de forma mais rápida do que o anteriormente esperado pelos agentes econômicos.

No último encontro das autoridades monetárias dos EUA, ocorrido nos dias 14 e 15 de dezembro, foi anunciado que o ritmo da retirada de estímulos da economia americana (“tapering”) será duplicado e, além disso, a taxa básica de juros do país poderá ter três aumentos em 2022 e outros três no próximo ano, com a primeira elevação já ocorrendo no próximo mês de março.

De acordo com o documento divulgado, ainda que as autoridades acreditem que a propagação da variante ômicron da Covid-19 não irá alterar a trajetória de retomada econômica do país, desequilíbrios em diversas cadeias de suprimentos e pressões inflacionárias mais consistentes justificam a elevação dos juros para que as expectativas de inflação convirjam para a meta. Vale ressaltar que os indicadores de inflação nos EUA atingiram, em novembro passado, o patamar mais alto desde 1982.

Sendo assim, os membros do comitê de política monetária alegaram que “poderia ser apropriado reduzir o balanço do Federal Reserve relativamente em breve depois que os juros começarem a subir”. Com seu balanço aumentado nos últimos anos após a compra de títulos de dívida do governo americano para injetar dinheiro na economia e diminuir o custo de operações de crédito, a agora redução do balanço provocaria efeito reverso.   

Invasão do Capitólio nos EUA completa um ano

Há um ano, em 6 de janeiro de 2021, o Capitólio americano era invadido por apoiadores do então presidente Donald Trump, que alegavam fraude na contagem de votos das eleições presidenciais de 2020. Entretanto, tal contestação de manipulação eleitoral foi desmentida pelas principais autoridades dos Estados Unidos.

Durante a invasão, os apoiadores conseguiram superar os seguranças do local, destruindo diversos objetos do Capitólio e ameaçando os congressistas que estavam presentes. No momento da incursão do principal símbolo do poder político americano, ocorria sessão no congresso que confirmava a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais.

Desde a conturbada tarde de 6 de janeiro de 2021, cerca de 725 pessoas foram indiciadas por crimes como lesão corporal a autoridades, destruição de patrimônio público e invasão. Setenta pessoas já foram julgadas e, destas, 31 cumprem pena em prisões do país. Os danos causados pela invasão do Capitólio chegaram na casa dos US$ 1,5 milhão.

Vale ressaltar que, antes do ataque, os manifestantes estavam reunidos na capital dos EUA, Washington D.C, onde o até então presidente Donald Trump discursava ao público reiterando fraude no processo eleitoral.

Mundo bate recorde de casos de Covid-19

Diante da rápida propagação da variante ômicron, na última terça-feira (4) o mundo viu o número de casos de Covid-19 atingirem um novo recorde: foram 2,59 milhões de pessoas infectadas em um intervalo de 24 horas. Os países que registraram mais casos da doença foram Estados Unidos (869 mil), França (271 mil), Reino Unido (221 mil), Itália (170 mil) e Espanha (117 mil).

Por outro lado, ainda que os casos de Covid estejam subindo de maneira vertiginosa, as novas mortes causadas pelo vírus estão em queda, visto que a média móvel de óbitos nos últimos 7 dias recuou para menos de 6 mil, algo que não era observado desde outubro de 2020. Ressalta-se que, a quase 1 ano atrás, em 20 de janeiro passado, foram mais de 18 mil mortos pela doença em 24 horas, maior patamar de toda a pandemia.

Visando conter a disseminação do vírus, algumas localidades do mundo estão voltando a impor medidas de distanciamento social. A população de Nova Délhi, capital da Índia, terá que passar os próximos finais de semana em casa após os casos de Covid-19 quadruplicarem em apenas 7 dias. Já na China, apenas um mês antes do início dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, o governo isolou mais de um milhão de habitantes do município de Yuzhou após detecção de três casos assintomáticos da doença.

No Brasil, variante ômicron já representa mais da metade dos casos de Coronavírus

De acordo com dados da plataforma Our World in Data, ligada a pesquisadores da Universidade de Oxford (Reino Unido), em 27 de dezembro a variante ômicron já correspondia a 58,33% de todos os casos de Covid-19 no Brasil. Além disso, o levantamento chamou atenção para a rápida propagação desta nova variante do coronavírus, visto que em 29 de novembro apenas 0,16% de todos os casos da doença eram provocados pela ômicron. 

Identificada pela primeira vez na África do Sul em novembro passado, a variante ômicron da Covid-19 é considerada a mais transmissível de todas as outras já descobertas, principalmente por conter uma série de mutações. Segundo epidemiologistas da ANS, a cepa possui maior probabilidade de infectar a garganta do que os pulmões o que a torna menos letal, ainda que seja mais infecciosa.

Em outros países do mundo, a variante ômicron já representa a ampla maioria dos casos de coronavírus, como no Reino Unido (95,91%), África do Sul (93,85%), Argentina (85,11%) e Estados Unidos (80%).

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